Fusos horários são divisões da Terra elaboradas pelo homem para definir os diferentes horários nas mais diversas partes do mundo. Foram criados em 1884, durante a Conferência de Washington, em uma reunião que reuniu 25 países, dentre eles, o Brasil.
Nessa conferência, ficou definido que o marco inicial da Terra, ou seja, o ponto de partida para a contagem dos fusos horários seria o Meridiano de Greenwich, com 0º graus de longitude. Dessa forma, a 7,5º à esquerda e a 7,5º graus à direita, forma-se o fuso 0 GMT.
Definiu-se também que os fusos iriam ser contados a cada 15º de longitude, de forma que a Terra seria dividida em 24 fusos diferentes e que cada um deles representaria uma hora.
Apesar dessa preocupação em organizar os fusos conforme os meridianos, os países teriam a liberdade para adotar e distribuir livremente os fusos pelo seu território. Dessa forma, é possível observar que os fusos horários adotados pelos países obedecem aos limites políticos entre os países ou entre províncias e estados, trata-se da hora legal, que é a hora oficial adotada pelo governo de cada país.
Alguns países, em virtude de sua longa extensão territorial leste-oeste, apresentam vários fusos, como é o caso da Rússia, que conta com 11 horários diferentes em seu território. O Brasil, por sua vez, apresenta três fusos distintos.
Outros países resolvem adaptar a sua hora legal de acordo com a dinâmica de sua economia e os seus interesses políticos. Um exemplo é o da Argentina, que contendo a maior parte de seu território no fuso de -4GMT, adota o fuso -3GMT, o mesmo do horário de Brasília.
A compreensão sobre os fusos horários tornou-se muito importante nos dias atuais, marcados pelo advento da Globalização, da ampliação e melhorias nos sistemas de transporte e comunicação, além da intensificação das interligações e relações de interdependência entre as diversas partes do mundo.
Por: Rodolfo F. Alves Pena